essencia

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Apresentação

Este é o blog da Célula Essência de Deus, da Paróquia Espírito Santo, em São José dos Campos -SP. Nossas atividades deram início no dia 07/03/2011, a partir da multiplicação da Célula Pão da Vida, ocorrida em 27/02/2011.

Os objetivos deste blog são divulgar a nossa experiência vivida em células, assim como partilhar os testemunhos dos nossos irmãos, que tanto tem edificado suas vidas através da vivência do evangelho e da prática das virtudes cristãs.

Aproveitamos este espaço para divulgar o Evangelho de Cristo no ambiente digital, conforme nos exorta o Papa Bento XVI.

O que são Células na Igreja Católica?
São grupos de pessoas que se reúnem nas casas, a exemplo dos primeiros cristãos, conforme o relato dos Atos dos Apóstolos (At 2,42-47 ). São pequenos grupos, de 12 pessoas, no máximo, que tem como objetivo uma nova estratégia de evangelização. Do ponto de vista funcional, crescem e se multiplicam como células vivas. As células pertencem ao Corpo de Cristo, que é a Igreja, e devem estar ligadas a uma paróquia, sob a orientação e supervisão de um sacerdote.

A célula não é um grupo fechado de cristãos, criado só para algumas pessoas da Igreja: ela é uma pequena comunidade cristã que tem a multiplicação do corpo de Cristo como objetivo. E embora tenha reuniões, não se limita a elas. Célula não é só um dia por semana, mas uma comunidade viva, em ação, onde os membros são comprometidos uns com os outros, dentro e fora das reuniões. Também não são grupos paralelos à estrutura do corpo eclesial (a comunidade maior), mas são justamente a base vivificante deste corpo.

Fonte: site http://www.comunidadefanuel.com/catolicos/

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Não falem mal uns dos outros – Série: Uns aos Outros – Ensino X


Leitura =  Tiago 4,11-12

À Igreja que se reúne nas casas, paz!

            Falar mal dos outros, talvez seja o pecado mais comum, até mesmo entre os cristãos. O hábito nocivo de julgar e falar mal dos irmãos existe. Como cristãos deveríamos agir diferente, mas falamos sem pensar, não nos lembrando do impacto negativo que essas palavras terão sobre a pessoa criticada, quando chegarem aos seus ouvidos. Outras vezes, ridicularizamos um irmão, fazendo cerrada gozação de alguma excentricidade dele, ou de algum erro que cometeu. Pode ser que ainda passemos adiante a mais recente fofoca (criada naturalmente, pelos outros...). Tudo isso sem pensar, somente porque a “língua coça”. A respeito dos pecados da língua, do mal que ela faz quando mal usada, leia o capitulo anterior ao proposto para o estudo de hoje, do apóstolo Tiago (3, 1-2).
O que nos leva a falar mal dos outros?
Inveja, ira, ciúmes ou ódio: Há momentos em que decidimos machucar alguém ou diminuir sua reputação, levados por esses sentimentos que são considerados indignos até pelos pagãos e incrédulos. É triste o fato que a maledicência existe dentro da nossa célula ou da nossa paróquia. Conformamo-nos com este fato, desde que ele seja convenientemente disfarçado. Tiago não se conformou com essa situação que estava presente na Igreja de Jerusalém; por isso, ele deixa bastante claro que é um pecado que traz graves prejuízos ao corpo de Cristo.
O que é falar mal dos outros?
Falar mal do irmão é dizer palavras a seu respeito que o tornem desacreditado, desonrado, menosprezado ou desprezado, quando ao caráter  ou às ações.
Como viver esse mandamento?
1. Não devo falar mal dos outros, porque isso é orgulho. Se eu falar mal de alguém estou afirmando que sou melhor do que ele. É prova que já desobedeci ao outro mandamento recíproco: o de não julgar os outros.
2. Não devo falar mal dos outros porque estou desprezando nosso Pai comum quem criou esse irmão à sua própria imagem e semelhança e o redimiu em Cristo. (Tg 3,96 – Rm 8, 28-29)
3. Não devo falar mal dos outros porque minha responsabilidade é de ensinar, encorajar ou aconselhar o irmão, a fim de que este seja edificado e não “enterrado vivo” pela maledicência.
4. Não devo falar mal dos outros, por que se não desejo que os outros falem mal de mim, então não devo falar mal dos outros. Seria egoísmo ter uma medida para mim e outra para o irmão.

Conclusão: A maledicência é uma grave doença no corpo de Cristo e como um veneno que circula dentro da célula, que faz com que os membros vivam desconfiados uns dos outros. Ao terminar a reunião celular, ninguém quer ir embora, não por comunhão cristã, mas para não ser a “próxima vítima”. O contrário acontece quando os cristãos evitam a maledicência, todos podem confirmar-se mutuamente e edificarem uns aos outros. Assim, será mais provável que os membros da célula tenham igual cuidado uns pelos outros e expressem, diante do mundo, o amor e a unidade que Jesus quer.     
Perguntas

            1.Qual o mal que a maledicência dos outros pode causar na célula? E na vida dos outros?
2.Qual foi a sua experiência ao participar do 3º Congresso Católicos em Células e (ou) da grande célula?                 

Testemunhos

Neste post quero testemunhar as maravilhas que Deus tem feito em nossa célula, como consequência do envolvimento dos membros e do poder da oração e da intercessão.
 
1. Em nossa célula tínhamos vários membros com problemas pessoais, como falta de emprego,dificuldades financeiras, falta de moradia, falta de perdão na família, doenças, desavenças familiares. Em todas as reuniões de células orávamos uns pelos outros pelas necessidades de cada um. E quase sempre as pessoas alcançavam vitória sobre seus problemas. 
 
Uma ocasião, falávamos sobre a importância do perdão, que não podíamos deixar que mágoas antigas permanecessem sem solução. Oramos e pedimos que o Espírito Santo iluminasse as pessoas para que se reconciliassem com aqueles com que tivessem alguma coisa pendente. Dois fatos marcaram a reunião: duas irmãs da célula tinham problema de falta de perdão com seus pais.
Uma delas já fazia 15 anos que não falava com o pai, em virtude de brigas e falta de entendimento. Toda vez que ia à casa dos pais, só falava com a mãe. Isso deixava sua mãe extremamente triste, e sempre carregava um peso na consciência por não conseguir perdoar o pai. 
 
A outra irmã também já fazia muito tempo que não falava com seu pai, apesar de saber, pela sua caminhada de vida espiritual, da importância do perdão.
 
Começamos a trabalhar o pedão na célula, individualmente e em grupo, exortando todos os irmãos através de pregações e pela Palavra de Deus.No final do Ano, motivadas pelo Espírito do Natal, quando as famílias procuram rever os entes queridos, as duas irmãs conseguiram realizar aquela tarefa que parecia tão difícil: voltar a falar com seus pais. Foi uma bênção. A graça recebida pelo perdão beneficiou a todos, seus pais, irmãos, assim como serviu de exemplo para todos nós.
 
2. Havia entre nós duas irmãs que estavam passando necessidades: uma, por ter ficado sem casa, e seu trabalho não lhe proporcionar o rendimento suficiente para seu sustento. Passou a morar provisóriamente (de favor) com uma pessoa da própria célula que ofereceu uma acomodação em sua casa. A outra, por ter ficado desempregada.
 
Mesmo sem comentar abertamente, os membros da célula perceberam que elas estavam precisando de ajuda. Assim, vários membros, sem que nada fosse combinado, tomaram a iniciativa de fazer uma compra no supermercado, outro arrumou uma cesta básica, e outros arrecadaram dinheiro para ajudá-las. Quando vimos, estávamos praticando Atos 4, 32-34: "A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma...e não havia nenhum necessitado entre eles...".
 
Esses testemunhos nos mostram claramente como é importante a vivência na célula: se a vida espiritual na comunidade se limitasse às reuniões no Templo, provavelmente esses problemas passariam despercebidos, pois dificilmente essas pessoas encontrariam ambiente e oportunidades para falar de seus problemas particulares. Já nas células, há um envolvimento maior entre os membros, e é impossível você não se comprometer, não se sensibilizar com o drama do outro. Somos corpo, e se uma parte dele etá doente, todo o corpo sofre com isso. Quanto mais cedo esse membro ficar são, melhor será para todo o corpo. 
 

Caminhando para firmar os pactos


Salmo: Salmo 15(14) Leitura =  Mateus 5,3-12


À Igreja que se reúne nas casas, Paz!

Introdução: Querido (a) discípulo (a) de Cristo e membro de célula, amar a Deus e ao próximo, significa comprometer-se com ambos. A célula é mais que uma reunião de amigos, é uma verdadeira escola de vivência cristã. Lugar onde aprendemos a servir a Deus, servindo o próximo, por meio do compromisso uns com outros. Durante algumas reuniões nos dedicamos a conhecer, estudar e vivenciar os “pactos das células”, pontos práticos para o crescimento das células. Os pactos representam o esforço de cada membro celular em crescer no amor cristão, é uma aliança com Deus e com o próximo.
No dia 25 de junho, às 20h, teremos a Grande Célula Especial, como parte dos eventos do III Congresso Católicos em Células. Neste dia faremos publicamente a celebração dos pactos, realizando a leitura  dos pactos em oração, logo após  faremos a entrega das folhas contendo os pactos e devidamente assinado no altar do Senhor. Será um momento de muita bênção! Como preparação a este grande acontecimento, as próximas reuniões celulares que antecedem o Congresso, serão utilizadas para a revisão dos pactos. A folha contendo os pactos deverão ser assinadas nas reuniões e guardadas pelos membros até o dia da Grande Célula, quando todos deverão participar trazendo seu compromisso (pactos). A celebração dos pactos será uma forma de expressar nossa unidade com todo corpo celular, isto é, as células.
Aproveite esse período para aprofundar a vivência nos pactos celulares e partilhar na célula as bênçãos que podemos receber de Deus testemunhando a toda comunidade as maravilhas que a células realiza em nossa vida. Você deve ter guardados os pactos em sua casa, porém, caso necessite de algum estudo do pacto especifico, solicite-o na secretaria celular. As folhas com o termo de compromisso dos pactos celulares, para serem distribuídas aos membros, também  devem ser retiradas na secretaria celular. Prepare-se e também motive os membros de sua célula para vivenciar intensamente este dia!

Série: Uns aos Outros – Ensino IX: Não se queixem uns dos outros





Salmo 141(142) – Leitura: Tiago 5, 9-11

À Igreja que se reúne nas casas, Paz!

Introdução: As circunstâncias difíceis e irritantes podem trazer à tona o melhor que há dentro de um cristão, mas também podem revelar o que há de pior nele. Pode ser que ele suporte com paciência tais circunstâncias, confiante de que Deus fará cooperar todas as coisas para o seu bem. Por outro lado, pode ficar gemendo e resmungando porque alguma coisa desagradável lhe aconteceu. E se acontece que um certo irmão ou irmã está contribuindo para o seu desconforto, ele pode começar a se queixar desse irmão (ã), em todos os seus círculos de amigos. Às vezes, temos a tendência de transferir para os outros o nosso estado emocional de depressão, impaciência ou irritação. A infeliz verdade é esta: muitas vezes, procuramos outros a quem culpar pelas nossas dificuldades, ou ficamos a nos imaginar explorados pelo egoísmo dos outros. Passamos a abrir a boca em conversa com os amigos, nos queixando-nos, murmurando e gemendo, a respeito do desgosto que este ou aquele nos causou.
O apóstolo Tiago vendo que, na comunidade cristã havia muitos irmãos se queixando uns dos outros disse: “ Irmãos, não se queixem uns dos outros; para não serem julgados por Deus” (Tiago 5,9)
O que significa queixar-se de um irmão (ã)?
Expressar descontentamento, impaciência, mágoa em relação aos outros, geralmente em conversa reservada. A palavra grega que se traduz queixar-se significa, basicamente, “gemer”, isto é, reclamar, murmurar.
Como podemos viver este mandamento?
1 – Devemos reconhecer que Deus utiliza as situações difíceis e penosas para desenvolver em nós uma fé, uma paciência e uma esperança mais firmes e cheias de fruto (Tiago 1, 2-3).
2 – Nós, cristãos, não devemos em conversa com terceiros acusar os irmãos de ter causado ou intensificado as situações difíceis ou irritantes em que se encontram. Não devemos julgar as motivações ou ações dos nossos irmãos. Se alguém for culpado, devemos deixar que Deus faça o julgamento (Tiago 1,19; 4,12; 5, 10-11)
3 – Ainda que pense ter bastante motivo de queixa, nós cristãos não devemos gemer nossas mágoas aos outros (Provérbios 7,9). Deus só deixa dois caminhos: suportar e perdoar os irmãos (Colossenses 3,13), ou advertir, aconselhá-los (I Tessalonicenses 5,14; Romanos 15,14).
Conclusão: É muito importante para a célula viver este mandamento. As críticas proferidas às escondidas são meios de se semear ressentimentos e brigas dentro da Igreja de Cristo e de suas células. Quando há murmuração, significa que nós cristãos estamos “brincando de Deus”, pois só Deus pode julgar. Os cristãos devem manifestar, em alto grau, o mútuo amor e a unidade. A célula não pode funcionar bem quando os membros estão trabalhando uns contra os outros. Mas quando todos obedecem a este mandamento, a célula fica livre desse tipo de contenda e das incapacitações que ela causa. Assim, o pequeno grupo e a Igreja, podem edificar-se na semelhança de Cristo.
Perguntas
1) O que fazer para acabar com as queixas presentes em nossa célula? (se é que elas existem)
2) Quando houver motivos para queixas contra alguém da célula, o que se deve fazer?
3) Falta menos de um mês para o III Congresso Católicos em Células. Você já se inscreveu para participar? Se não, o que está dificultando sua participação?

Série: Uns aos Outros – Ensino VIII: Deixem de julgar uns aos outros






Salmo: 25 (24) Leitura: Romanos 14,12-13;Mateus 7,1-5

À Igreja que se reúne nas casas, Paz!

Introdução: O inimigo, querendo a todo custo prejudicar o amor mútuo e a unidade da célula e da Igreja em geral, encontrou uma infalível estratégia: é só convencê-los de que devem estar julgando uns aos outros. O mandamento para o estudo da célula, que deve ser transformado em vivência cristã nos diz: “Por isso, paremos de criticar uns aos outros”.
Um ambiente celular, onde as pessoas pensam que sua opinião e a sua maneira de fazer as coisas é a melhor e ninguém pode pensar ou agir diferente, e por isso mesmo, carregado de críticas, murmurações, é como um ar poluído, ficando difícil, ou até mesmo impossível, respirar.
O que significa criticar ou julgar os outros?
Julgarmos uns aos outros significa tomarmos por certo que a nossa ideia a respeito de uma prática duvidosa, ou questão doutrinária e litúrgica é a única admissível. Ao assim fazer, criticamos e condenamos a qualquer irmão que não esteja compactuando e concordando com a nossa ideia. É lógico que todos devemos concordar no que diz respeito à verdade de Cristo e à doutrina católica.
Como podemos viver este mandamento?
1 – Há certos aspectos de costumes e padrões de conduta que a Escritura e o magistério católico, não especificam, mas deixam a critério da consciência individual do cristão (veja Romanos 14,2-4a). À respeito de tais coisas (as duvidosas e secundarias) não temos o direito de exigir a conformidade. Portanto, não devemos julgar, criticar ou condenar. Por exemplo, quem opta por uma espiritualidade específica, ou seja, um jeito próprio de orar e se relacionar com Deus. No essencial, unidade; no secundário, liberdade.
2 – Os cristãos não devem exigir dos irmãos aquilo que a própria Bíblia não tenha ordenado. Assim fazendo, estariam julgando a própria Escritura Sagrada.
3 – Embora certas coisas sejam deixadas ao critério individual, cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente (Romanos 14,5b). Quando um cristão tem a convicção de que sua maneira de entender e agir é certa, ele deve agir de acordo com essa convicção. Mas nem por isso deve acusar de pecado ao irmão que tenha outra convicção, nem deve menosprezar ou desprezá-lo (Romanos 14,3). A consciência do cristão deve ser formada pela Palavra de Deus; para que ele tenha certeza de estar agindo bem.
4 – Em última análise, é a Deus que cada irmão terá de prestar contas, pelo que fez e pelo que pensa. Não somos juízes de ninguém (Romanos 14,4; 6,10; I Coríntios 4,3-4).
5 – Não somente devemos evitar julgar os irmãos a respeito de coisas secundárias, como também devemos aceitá-los e suportá-los de maneira generosa, como tendo igual direito à liberdade que há em Cristo (Romanos 15,7;Colossenses 3,13).
Conclusão: O mandamento de não julgar ou criticar é essencial para a unidade da célula e toda a Igreja. O irmão que, na célula, só faz críticas ou agudos julgamentos a todos e a tudo que não gosta, não concorda ou não entende, atrapalha o crescimento e amadurecimento dos relacionamentos na célula. Quando os cristãos, membros de células, ficam julgando uns aos outros, surgem divisões, contendas, amargura, mágoas, orgulho e maledicência. Tais coisas destroem a harmonia que deve caracterizar a célula. Quando, porém, os irmãos evitam críticas e julgamentos e fazem a correção cristã, quando necessário, a célula cresce como comunidade e testemunha o amor de Cristo ao mundo.
Perguntas
1) O que fazer para que nossa célula fique livre de julgamentos e críticas destrutivas?
2) Como posso me comprometer mais com minha célula?

Série: Uns aos Outros – Ensino VII: Não tenham inveja uns dos outros

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Não tenham inveja uns dos outros


elcio | 7 junho, 2011



Salmo= 56(55) Leitura = Gálatas 5,25-26

À Igreja que se reúne nas casas, Graça e Paz!

Introdução: O mandamento de hoje diz: “Nós não devemos ter inveja uns dos outros”. A inveja é um pecado silencioso, capaz de se esconder totalmente dos olhos da maior parte dos observadores. Mas todos sabem que um veneno não precisa fazer barulho para ser fatal. A inveja é tão destrutiva, que se assemelha a um câncer no Corpo de Cristo, a Igreja.
Os cristãos da Galácia estavam ressentidos porque alguns eram mais reconhecidos e outros, possuíam mais autoridade na Igreja.
Invejar ao irmão(ã) é desejar para si mesmo a posição, as habilidades, realizações ou possessões dele(a); sentindo ao mesmo tempo, tristeza ou ressentimento por ser ele(a) o possuidor(a) dessas coisas. A inveja é terrível, pois pode nos corroer por dentro.
O que o sentimento de inveja causa?
1 – Descontentamento e ingratidão para com Deus, pois podemos pensar que Deus foi e é injusto conosco, não nos abençoando, como abençoou os outros;
2 – Orgulho e vaidade: O orgulhoso se manifesta quando se lamenta: “Eu mereço algo, e me sinto revoltado, porque esse algo melhor está nas mãos de fulano”. Existe uma discreta maneira de mostrar inveja , quando alguém diz: “ Fulano só faz o que faz para aparecer”. O apóstolo Paulo alerta: “Eu digo a todos vocês que não se achem melhores do que realmente são. Pelo contrário, pensem com humildade a respeito de vocês mesmos…” (Romanos 12,3)
3 – Pode ser que alguém, por inveja, decida “entrar em greve”, isto é, recusar-se a atuar e servir, pois acha que não está sendo valorizado(a) como merecia.
4 – Longe de invejar aquele(a) irmão(ã) que tem boas qualidades e dons maravilhosos, o cristão deveria agradecer a Deus, por ter dado a ele(a) na célula um(a) companheiro(a) tão bem preparado(a) e capaz. “Se uma parte do corpo sofre, todos os outros sofrem com ela. Se uma é elogiada, todas as outras se alegram com ela” (I Coríntios 12,26)
5 – Quando cristãos e membros de células se põem a invejar uns aos outros, lançam no corpo as sementes da guerra e da contenda (Tiago 4,1-3). Pensam e agem em benefício próprio, e não em nome do Senhor e para o bem da Sua Igreja. Deixam de ser amorosos e solícitos uns pelos outros. Mas afetados pelo insidioso veneno da inveja, esses cristãos são emocionalmente enfraquecidos. Sentem dor e não alegria, quando ouvem dizer que coisas boas acontecem aos outros.
Conclusão: A obediência a esse mandamento é essencial para que os membros cooperem com igual cuidado uns em favor dos outros e sirvam aos outros em amor, contentes com a posição e a tarefa que cada um recebeu do Senhor.
Perguntas:
1) O que fazer para que a inveja não nos envenene?
2) Como podemos reconhecer e valorizar os membros da célula?

Série: Uns aos Outros – Ensino VI - Suportem-se uns aos outros






Salmo: 78, 38-39 Leitura = Efésios 4,1-3

À Igreja que se reúne nas casas, Graça e Paz!

Introdução: O mandamento do amor, para nós, parece bastante exigente: suportar os outros. Suportar quer dizer: tolerar generosamente as atitudes e ações desagradáveis ou ofensivas dos irmãos. Suportar ainda nos dá a idéia que, a justa repreensão, disciplina ou correções por atitudes e ações pecaminosas será adiada pelo maior prazo possível, na esperança de que o próprio ofensor reconheça o mal que praticou e tome providências para corrigi-lo. Às vezes, a espera pode demorar bastante, é preciso ter muita paciência e esperança.
O próprio Deus nos dá o exemplo. Ele nunca manda fazer nada que Ele próprio não esteja disposto a fazer. A paciência de Deus tem sido uma das grandes maneiras de expressar amor ao mundo. O Salmo 78, fala que somente depois de muito tempo e de muitas advertências é que Deus passou a castigar a nação de Israel. A Sagrada Escritura também nos fala da paciência de Deus no Novo Testamento: Romanos 2,4; II Pedro 3,9; Colossenses 3,12-14; Tiago 1,19.
Qual nossa atitude em querer suportar os irmãos?
Querer obedecer ao mandamento sem resmungar, contrariados, fazendo-o por constrangimento. Pelo contrário, devemos fazê-lo motivados pelo amor, querendo contribuir ativamente para o maior bem estar de cada irmão.
Qual o bem que o mandamento de suportar traz à célula?
Suportarmo-nos uns aos outros é uma maneira de preservarmos a unidade do Espírito e a paz entre os irmãos. Se os cristãos forem propensos a criticar uns aos outros, apontando hábitos indesejáveis, os defeitos de personalidades, os pecados, o temperamento difícil de alguns, o resultado poderá ser um ambiente enfumaçado por críticas e condenações – situação pouco acolhedora! Principalmente com os novos que estão chegando à célula e logo percebem o ambiente tenso e as alfinetadas durante a partilha na reunião celular. Quando os cristãos são impacientes uns com os outros, as sementes da discórdia germinam.
Por outro lado, se os irmãos cobrirem os pecados uns dos outros (no sentido de tolerância, não de omissão), em vez de atacá-lo com as picaretas da crítica afim de expor à vista de todos, os pacificadores estarão contribuindo para a formação de um ambiente de amor (veja I Pedro 4,8).
No entanto devemos lembrar que o próprio Deus não tolerou para sempre a desobediência de Israel. Depois de ter persistido por muito tempo no pecado, desprezando as muitas advertências, aquela nação recebeu um castigo exemplar. Se é vontade de Deus que sejamos tolerantes com os defeitos e pecados dos outros para que venham, por si mesmos, corrigi-los;também é verdade que poderá chegar o momento em que precisaremos adverti-lo a respeito do seu pecado (pode até mesmo, se não houver correção, excluir da célula). Com Deus não se brinca!
O cristão terá de se manter sensível e obediente à direção do Espírito Santo, para não incorrer no erro de excesso de tolerância. Tal excesso seria prejudicial à vida e à saúde espiritual da Igreja e da célula (veja I Cor 5).
Conclusão: Se os cristãos na célula se tornarem mais dispostos a procurar meios de ajudar os irmãos e irmãs a crescer na semelhança a Cristo, sendo tolerantes uns com outros, criarão uma ambiente de amor e, com certeza, os cristãos sentirão mais vontade de confessar e abandonar qualquer coisa que venha a ofender os irmãos.
Perguntas
1) De que forma devemos ser tolerantes uns com os outros na célula?
2) Você é um pessoa paciente e tolerante, se não, o que fazer para sê-lo?
3) Você já se inscreveu para o III CCC? Lembre-se de que, o Congresso é para todos: líderes e membros (se ainda não o fez, faça-o imediatamente). O III CCC visa nosso crescimento pessoal e celular.

Série: Uns aos Outros – Ensino V: Sujeitem-se uns aos outros






À Igreja que se reúne nas casas, Graça e Paz!

Introdução: O mandamento de amor de hoje diz: “Sujeitem-se uns aos outros por temor a Cristo. (Efésios 5,21). Sujeitar-se ou obedecer é uma palavra que não é bem recebida por muitos, pois evoca ficar a mercê dos caprichos e da vontade de outros. Sujeitar-se, no sentido cristão, significa reconhecer a autoridade que alguns tem em Cristo, sobre os demais. A submissão é oferecida livre e espontaneamente. É uma atitude que a pessoa se impõe a si mesma, não por mera obrigação, mas por humildade e desejo de cooperar com o bem de todas as coisas. É uma expressão de amor, que não procura seus interesses (I Coríntios 13,5), antes procura servir ao próximo (Gálatas 5,13; I Pedro 2,16-17). Esse mandamento é bastante exigente, pois pede que morramos para nós mesmos. E nem todos estão dispostos a isso. Com certeza todos já ouvimos frases como estas:
- “Não concordo com as orientações que o padre dá para as células, faço de conta que obedeço e faço as coisas do meu jeito”.
- “Não gostei do que o líder de rede falou na reunião, quem sabe da minha célula sou eu”.
- “Para que consultar o líder de área para multiplicar a minha célula, eu multiplico e acabou”.
- “Os membros do grupo querem que eu apareça toda semana? Onde já se viu limitar a liberdade pessoal da gente”.
- “Eu faço a célula como eu quero, não tenho que ficar preso às regrinhas dadas pelo padre”.
- “Estou chateado(a) com o pessoal da Igreja, vou parar de dar o dízimo, até que eles aprendam a fazer as coisas de um jeito que me agrade”.
- “Não vou multiplicar minha célula. Para que? Se está tudo bem”.
- “Não vou entrar numa célula só porque o padre quer, não gosto, não quero e acabou”.
O mandamento diz: “Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo” (Efésios 5,21). O próprio Jesus deu o exemplo: “Então Jesus voltou com seus pais para Nazaré e continuava a ser obediente a eles…” (Lucas 2,51).
O mandamento de amor de hoje apresenta três importantes verdades:
1 – A submissão para com os irmãos é sinal que o cristão(ã) está sobre o controle do Espírito Santo. Quem é rebelde está sendo governado(a) pelo espírito de rebeldia, que tem como pai, Satanás;
2 – Tal submissão é para ser oferecida por temor a Cristo. Isso significa que devemos nos submeter aos irmãos e líderes, com a mesma sinceridade de coração com que nos sujeitamos a Jesus. A submissão é com o Senhor (Efésios 5, 22). Portanto nenhum irmão deve abusar da vontade que o outro tem de se submeter a ele (Efésios 6,5-6; I Pedro 5,1-5);
3 – A submissão a qualquer pessoa deverá ser governada pela nossa submissão a Deus. Não podemos deixar de nos submeter às instruções e aos desejos de Deus, revelados em sua Palavra. Não podemos obedecer alguém que nos peça para desobedecermos a Deus e a sua Palavra.
Conclusão: Quando um cristão se submete aos outros cristãos quer nos casos ligados a vida geral da Igreja, quer nos relacionamentos do pequeno grupo – o problema das contendas e do descontentamento tende a desaparecer. Todos se empolgam como mesmo propósito, são unidos de Espírito e cheios de amor fraternal.

Perguntas

1– Sua células é submissa à liderança do sistema celular (padre, coordenadores(a) de rede, supervisores(a) de área, e ao próprio(a) líder da célula?
2– O que leva uma pessoa a questionar tudo e ser insubmissa?
3– Como viver o mandamento: “Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que tem por Cristo”?