essencia

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Apresentação

Este é o blog da Célula Essência de Deus, da Paróquia Espírito Santo, em São José dos Campos -SP. Nossas atividades deram início no dia 07/03/2011, a partir da multiplicação da Célula Pão da Vida, ocorrida em 27/02/2011.

Os objetivos deste blog são divulgar a nossa experiência vivida em células, assim como partilhar os testemunhos dos nossos irmãos, que tanto tem edificado suas vidas através da vivência do evangelho e da prática das virtudes cristãs.

Aproveitamos este espaço para divulgar o Evangelho de Cristo no ambiente digital, conforme nos exorta o Papa Bento XVI.

O que são Células na Igreja Católica?
São grupos de pessoas que se reúnem nas casas, a exemplo dos primeiros cristãos, conforme o relato dos Atos dos Apóstolos (At 2,42-47 ). São pequenos grupos, de 12 pessoas, no máximo, que tem como objetivo uma nova estratégia de evangelização. Do ponto de vista funcional, crescem e se multiplicam como células vivas. As células pertencem ao Corpo de Cristo, que é a Igreja, e devem estar ligadas a uma paróquia, sob a orientação e supervisão de um sacerdote.

A célula não é um grupo fechado de cristãos, criado só para algumas pessoas da Igreja: ela é uma pequena comunidade cristã que tem a multiplicação do corpo de Cristo como objetivo. E embora tenha reuniões, não se limita a elas. Célula não é só um dia por semana, mas uma comunidade viva, em ação, onde os membros são comprometidos uns com os outros, dentro e fora das reuniões. Também não são grupos paralelos à estrutura do corpo eclesial (a comunidade maior), mas são justamente a base vivificante deste corpo.

Fonte: site http://www.comunidadefanuel.com/catolicos/

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Série: Uns aos Outros – Ensino VIII: Deixem de julgar uns aos outros






Salmo: 25 (24) Leitura: Romanos 14,12-13;Mateus 7,1-5

À Igreja que se reúne nas casas, Paz!

Introdução: O inimigo, querendo a todo custo prejudicar o amor mútuo e a unidade da célula e da Igreja em geral, encontrou uma infalível estratégia: é só convencê-los de que devem estar julgando uns aos outros. O mandamento para o estudo da célula, que deve ser transformado em vivência cristã nos diz: “Por isso, paremos de criticar uns aos outros”.
Um ambiente celular, onde as pessoas pensam que sua opinião e a sua maneira de fazer as coisas é a melhor e ninguém pode pensar ou agir diferente, e por isso mesmo, carregado de críticas, murmurações, é como um ar poluído, ficando difícil, ou até mesmo impossível, respirar.
O que significa criticar ou julgar os outros?
Julgarmos uns aos outros significa tomarmos por certo que a nossa ideia a respeito de uma prática duvidosa, ou questão doutrinária e litúrgica é a única admissível. Ao assim fazer, criticamos e condenamos a qualquer irmão que não esteja compactuando e concordando com a nossa ideia. É lógico que todos devemos concordar no que diz respeito à verdade de Cristo e à doutrina católica.
Como podemos viver este mandamento?
1 – Há certos aspectos de costumes e padrões de conduta que a Escritura e o magistério católico, não especificam, mas deixam a critério da consciência individual do cristão (veja Romanos 14,2-4a). À respeito de tais coisas (as duvidosas e secundarias) não temos o direito de exigir a conformidade. Portanto, não devemos julgar, criticar ou condenar. Por exemplo, quem opta por uma espiritualidade específica, ou seja, um jeito próprio de orar e se relacionar com Deus. No essencial, unidade; no secundário, liberdade.
2 – Os cristãos não devem exigir dos irmãos aquilo que a própria Bíblia não tenha ordenado. Assim fazendo, estariam julgando a própria Escritura Sagrada.
3 – Embora certas coisas sejam deixadas ao critério individual, cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente (Romanos 14,5b). Quando um cristão tem a convicção de que sua maneira de entender e agir é certa, ele deve agir de acordo com essa convicção. Mas nem por isso deve acusar de pecado ao irmão que tenha outra convicção, nem deve menosprezar ou desprezá-lo (Romanos 14,3). A consciência do cristão deve ser formada pela Palavra de Deus; para que ele tenha certeza de estar agindo bem.
4 – Em última análise, é a Deus que cada irmão terá de prestar contas, pelo que fez e pelo que pensa. Não somos juízes de ninguém (Romanos 14,4; 6,10; I Coríntios 4,3-4).
5 – Não somente devemos evitar julgar os irmãos a respeito de coisas secundárias, como também devemos aceitá-los e suportá-los de maneira generosa, como tendo igual direito à liberdade que há em Cristo (Romanos 15,7;Colossenses 3,13).
Conclusão: O mandamento de não julgar ou criticar é essencial para a unidade da célula e toda a Igreja. O irmão que, na célula, só faz críticas ou agudos julgamentos a todos e a tudo que não gosta, não concorda ou não entende, atrapalha o crescimento e amadurecimento dos relacionamentos na célula. Quando os cristãos, membros de células, ficam julgando uns aos outros, surgem divisões, contendas, amargura, mágoas, orgulho e maledicência. Tais coisas destroem a harmonia que deve caracterizar a célula. Quando, porém, os irmãos evitam críticas e julgamentos e fazem a correção cristã, quando necessário, a célula cresce como comunidade e testemunha o amor de Cristo ao mundo.
Perguntas
1) O que fazer para que nossa célula fique livre de julgamentos e críticas destrutivas?
2) Como posso me comprometer mais com minha célula?

Série: Uns aos Outros – Ensino VII: Não tenham inveja uns dos outros

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Não tenham inveja uns dos outros


elcio | 7 junho, 2011



Salmo= 56(55) Leitura = Gálatas 5,25-26

À Igreja que se reúne nas casas, Graça e Paz!

Introdução: O mandamento de hoje diz: “Nós não devemos ter inveja uns dos outros”. A inveja é um pecado silencioso, capaz de se esconder totalmente dos olhos da maior parte dos observadores. Mas todos sabem que um veneno não precisa fazer barulho para ser fatal. A inveja é tão destrutiva, que se assemelha a um câncer no Corpo de Cristo, a Igreja.
Os cristãos da Galácia estavam ressentidos porque alguns eram mais reconhecidos e outros, possuíam mais autoridade na Igreja.
Invejar ao irmão(ã) é desejar para si mesmo a posição, as habilidades, realizações ou possessões dele(a); sentindo ao mesmo tempo, tristeza ou ressentimento por ser ele(a) o possuidor(a) dessas coisas. A inveja é terrível, pois pode nos corroer por dentro.
O que o sentimento de inveja causa?
1 – Descontentamento e ingratidão para com Deus, pois podemos pensar que Deus foi e é injusto conosco, não nos abençoando, como abençoou os outros;
2 – Orgulho e vaidade: O orgulhoso se manifesta quando se lamenta: “Eu mereço algo, e me sinto revoltado, porque esse algo melhor está nas mãos de fulano”. Existe uma discreta maneira de mostrar inveja , quando alguém diz: “ Fulano só faz o que faz para aparecer”. O apóstolo Paulo alerta: “Eu digo a todos vocês que não se achem melhores do que realmente são. Pelo contrário, pensem com humildade a respeito de vocês mesmos…” (Romanos 12,3)
3 – Pode ser que alguém, por inveja, decida “entrar em greve”, isto é, recusar-se a atuar e servir, pois acha que não está sendo valorizado(a) como merecia.
4 – Longe de invejar aquele(a) irmão(ã) que tem boas qualidades e dons maravilhosos, o cristão deveria agradecer a Deus, por ter dado a ele(a) na célula um(a) companheiro(a) tão bem preparado(a) e capaz. “Se uma parte do corpo sofre, todos os outros sofrem com ela. Se uma é elogiada, todas as outras se alegram com ela” (I Coríntios 12,26)
5 – Quando cristãos e membros de células se põem a invejar uns aos outros, lançam no corpo as sementes da guerra e da contenda (Tiago 4,1-3). Pensam e agem em benefício próprio, e não em nome do Senhor e para o bem da Sua Igreja. Deixam de ser amorosos e solícitos uns pelos outros. Mas afetados pelo insidioso veneno da inveja, esses cristãos são emocionalmente enfraquecidos. Sentem dor e não alegria, quando ouvem dizer que coisas boas acontecem aos outros.
Conclusão: A obediência a esse mandamento é essencial para que os membros cooperem com igual cuidado uns em favor dos outros e sirvam aos outros em amor, contentes com a posição e a tarefa que cada um recebeu do Senhor.
Perguntas:
1) O que fazer para que a inveja não nos envenene?
2) Como podemos reconhecer e valorizar os membros da célula?

Série: Uns aos Outros – Ensino VI - Suportem-se uns aos outros






Salmo: 78, 38-39 Leitura = Efésios 4,1-3

À Igreja que se reúne nas casas, Graça e Paz!

Introdução: O mandamento do amor, para nós, parece bastante exigente: suportar os outros. Suportar quer dizer: tolerar generosamente as atitudes e ações desagradáveis ou ofensivas dos irmãos. Suportar ainda nos dá a idéia que, a justa repreensão, disciplina ou correções por atitudes e ações pecaminosas será adiada pelo maior prazo possível, na esperança de que o próprio ofensor reconheça o mal que praticou e tome providências para corrigi-lo. Às vezes, a espera pode demorar bastante, é preciso ter muita paciência e esperança.
O próprio Deus nos dá o exemplo. Ele nunca manda fazer nada que Ele próprio não esteja disposto a fazer. A paciência de Deus tem sido uma das grandes maneiras de expressar amor ao mundo. O Salmo 78, fala que somente depois de muito tempo e de muitas advertências é que Deus passou a castigar a nação de Israel. A Sagrada Escritura também nos fala da paciência de Deus no Novo Testamento: Romanos 2,4; II Pedro 3,9; Colossenses 3,12-14; Tiago 1,19.
Qual nossa atitude em querer suportar os irmãos?
Querer obedecer ao mandamento sem resmungar, contrariados, fazendo-o por constrangimento. Pelo contrário, devemos fazê-lo motivados pelo amor, querendo contribuir ativamente para o maior bem estar de cada irmão.
Qual o bem que o mandamento de suportar traz à célula?
Suportarmo-nos uns aos outros é uma maneira de preservarmos a unidade do Espírito e a paz entre os irmãos. Se os cristãos forem propensos a criticar uns aos outros, apontando hábitos indesejáveis, os defeitos de personalidades, os pecados, o temperamento difícil de alguns, o resultado poderá ser um ambiente enfumaçado por críticas e condenações – situação pouco acolhedora! Principalmente com os novos que estão chegando à célula e logo percebem o ambiente tenso e as alfinetadas durante a partilha na reunião celular. Quando os cristãos são impacientes uns com os outros, as sementes da discórdia germinam.
Por outro lado, se os irmãos cobrirem os pecados uns dos outros (no sentido de tolerância, não de omissão), em vez de atacá-lo com as picaretas da crítica afim de expor à vista de todos, os pacificadores estarão contribuindo para a formação de um ambiente de amor (veja I Pedro 4,8).
No entanto devemos lembrar que o próprio Deus não tolerou para sempre a desobediência de Israel. Depois de ter persistido por muito tempo no pecado, desprezando as muitas advertências, aquela nação recebeu um castigo exemplar. Se é vontade de Deus que sejamos tolerantes com os defeitos e pecados dos outros para que venham, por si mesmos, corrigi-los;também é verdade que poderá chegar o momento em que precisaremos adverti-lo a respeito do seu pecado (pode até mesmo, se não houver correção, excluir da célula). Com Deus não se brinca!
O cristão terá de se manter sensível e obediente à direção do Espírito Santo, para não incorrer no erro de excesso de tolerância. Tal excesso seria prejudicial à vida e à saúde espiritual da Igreja e da célula (veja I Cor 5).
Conclusão: Se os cristãos na célula se tornarem mais dispostos a procurar meios de ajudar os irmãos e irmãs a crescer na semelhança a Cristo, sendo tolerantes uns com outros, criarão uma ambiente de amor e, com certeza, os cristãos sentirão mais vontade de confessar e abandonar qualquer coisa que venha a ofender os irmãos.
Perguntas
1) De que forma devemos ser tolerantes uns com os outros na célula?
2) Você é um pessoa paciente e tolerante, se não, o que fazer para sê-lo?
3) Você já se inscreveu para o III CCC? Lembre-se de que, o Congresso é para todos: líderes e membros (se ainda não o fez, faça-o imediatamente). O III CCC visa nosso crescimento pessoal e celular.

Série: Uns aos Outros – Ensino V: Sujeitem-se uns aos outros






À Igreja que se reúne nas casas, Graça e Paz!

Introdução: O mandamento de amor de hoje diz: “Sujeitem-se uns aos outros por temor a Cristo. (Efésios 5,21). Sujeitar-se ou obedecer é uma palavra que não é bem recebida por muitos, pois evoca ficar a mercê dos caprichos e da vontade de outros. Sujeitar-se, no sentido cristão, significa reconhecer a autoridade que alguns tem em Cristo, sobre os demais. A submissão é oferecida livre e espontaneamente. É uma atitude que a pessoa se impõe a si mesma, não por mera obrigação, mas por humildade e desejo de cooperar com o bem de todas as coisas. É uma expressão de amor, que não procura seus interesses (I Coríntios 13,5), antes procura servir ao próximo (Gálatas 5,13; I Pedro 2,16-17). Esse mandamento é bastante exigente, pois pede que morramos para nós mesmos. E nem todos estão dispostos a isso. Com certeza todos já ouvimos frases como estas:
- “Não concordo com as orientações que o padre dá para as células, faço de conta que obedeço e faço as coisas do meu jeito”.
- “Não gostei do que o líder de rede falou na reunião, quem sabe da minha célula sou eu”.
- “Para que consultar o líder de área para multiplicar a minha célula, eu multiplico e acabou”.
- “Os membros do grupo querem que eu apareça toda semana? Onde já se viu limitar a liberdade pessoal da gente”.
- “Eu faço a célula como eu quero, não tenho que ficar preso às regrinhas dadas pelo padre”.
- “Estou chateado(a) com o pessoal da Igreja, vou parar de dar o dízimo, até que eles aprendam a fazer as coisas de um jeito que me agrade”.
- “Não vou multiplicar minha célula. Para que? Se está tudo bem”.
- “Não vou entrar numa célula só porque o padre quer, não gosto, não quero e acabou”.
O mandamento diz: “Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo” (Efésios 5,21). O próprio Jesus deu o exemplo: “Então Jesus voltou com seus pais para Nazaré e continuava a ser obediente a eles…” (Lucas 2,51).
O mandamento de amor de hoje apresenta três importantes verdades:
1 – A submissão para com os irmãos é sinal que o cristão(ã) está sobre o controle do Espírito Santo. Quem é rebelde está sendo governado(a) pelo espírito de rebeldia, que tem como pai, Satanás;
2 – Tal submissão é para ser oferecida por temor a Cristo. Isso significa que devemos nos submeter aos irmãos e líderes, com a mesma sinceridade de coração com que nos sujeitamos a Jesus. A submissão é com o Senhor (Efésios 5, 22). Portanto nenhum irmão deve abusar da vontade que o outro tem de se submeter a ele (Efésios 6,5-6; I Pedro 5,1-5);
3 – A submissão a qualquer pessoa deverá ser governada pela nossa submissão a Deus. Não podemos deixar de nos submeter às instruções e aos desejos de Deus, revelados em sua Palavra. Não podemos obedecer alguém que nos peça para desobedecermos a Deus e a sua Palavra.
Conclusão: Quando um cristão se submete aos outros cristãos quer nos casos ligados a vida geral da Igreja, quer nos relacionamentos do pequeno grupo – o problema das contendas e do descontentamento tende a desaparecer. Todos se empolgam como mesmo propósito, são unidos de Espírito e cheios de amor fraternal.

Perguntas

1– Sua células é submissa à liderança do sistema celular (padre, coordenadores(a) de rede, supervisores(a) de área, e ao próprio(a) líder da célula?
2– O que leva uma pessoa a questionar tudo e ser insubmissa?
3– Como viver o mandamento: “Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que tem por Cristo”?

sexta-feira, 11 de março de 2011

O que uma Célula não é

Neste ítem, gostaria de esclarecer algumas dúvidas que muitos tem levantado sobre o que é uma Célula Católica. Assim, passo a discorrer abaixo sobre o que ela NÃO É:

a) Grupo de devoção
Existem muitos grupos devocionais que se reúnem nos lares. São baseados em práticas religiosas como o terço e as novenas. Certamente têm sua utilidade, mas diferem essencialmente quanto aos propósitos das células.
b) Grupo de oração
Normalmente esse tipo de grupo é composto de pessoas que têm a seguinte atitude: O que o grupo pode fazer por mim? (Emprego, cura, conhecimento…). Um dos estágios da reunião da célula é a oração, mas não é esta a sua maior proposta.
c) Grupo de discussão bíblica
Estes grupos, também conhecidos como círculos, não estimulam a comunhão fraterna tanto quanto uma célula. Além de atender às reais necessidades das pessoas, a célula é uma experiência aberta a acolher novas pessoas, e jamais pode se fechar em si mesma.
d) Grupo de formação
Estes grupos oferecem um crescimento espiritual num ambiente fechado e exclusivista. Na célula acontece o discipulado dos membros, mas ela não pára nisto.
e) Uma pastoral ou ministério
Na Igreja cada pastoral (ministério) tem uma tarefa específica a realizar (por exemplo: canto, serviço aos pobres, acolhida, pregação, ensino etc.). A célula, por ser uma miniatura da Igreja, não se limita a uma ou algumas tarefas da Igreja, mas a cumprir todos os propósitos de Deus, não como um grupo de trabalho, mas como uma comunidade, onde o “ser” sempre vem antes do “fazer”.

Portanto, célula não é um grupo de cristãos fechado (um clube), criado só para algumas pessoas da Igreja (uma panelinha); ela é uma pequena comunidade cristã que tem a multiplicação do corpo de Cristo como objetivo. E embora tenha reuniões, não se limita a elas. Célula não é um dia por semana, mas uma comunidade viva, em ação, onde os membros são comprometidos uns com os outros, dentro e fora das reuniões. Também não são grupos paralelos à estrutura do corpo eclesial (a comunidade maior), mas são justamente a base vivificante deste corpo.

Como é uma célula?

Na biologia, a célula não é o corpo todo, mas traz dentro de si todas as informações necessárias para gerar um corpo inteiro. Nesse sentido, célula é a miniatura da Igreja que se reúne nos lares, é uma pequena comunidade que atua como centro de treinamento ministerial, pois além de seus membros vivenciarem o “amai-vos” (cf. Jo 13, 34), são capacitados para o “ide” (cf. Mt 28, 19).
A célula imprime um estilo de vida, de modo que seus membros não conseguem separar fé e vida. Por isso, testemunham Cristo no meio em que vivem (oikos), penetrando nos variados segmentos da sociedade, como sal e luz (cf. Mt 5, 13-14).
A convivência dos irmãos é o que garante vida à célula. Nela são gerados fortes vínculos de comunhão, de amizade e de aceitação. Algumas células são homogêneas (exemplo: somente casais, só jovens, só mulheres…), outras heterogêneas (integrando pessoas de diferentes sexos e idades).

Fonte: http://www.comunidadefanuel.com/catolicos/o-que-sao-celulas/

domingo, 6 de março de 2011

Razões para se viver em células

Aqui estão as principais razões para que busquemos viver em células, dentro de uma estrutura paroquial e sob a orientação espiritual de um sacerdote:


1. VOCÊ TEM RELACIONAMENTOS SADIOS
Se você deseja deixar o velho estilo de vida desta sociedade depravada e maliciosa, cujos relacionamentos baseiam-se no egoísmo (prazer sexual, vícios, vantagens financeiras, competição...), a célula é o seu lugar. Ela é um grupo de relacionamentos sadios, onde a pessoa em si é importante e é valorizada (cf. Fp 2,1-5).

2. VOCÊ EXPERIMENTA O CRISTO VIVO
Célula não é  um grupo de estudo bíblico, nem tampouco de reza. Ela é o Corpo de Cristo vivo, porque Cristo se manifesta nos cristãos (cf. Jo 20, 19-28).

3. VOCÊ PODE FALAR DE SUAS NECESSIDADES
A célula é uma família, onde você pode abrir o coração e partilhar aquilo que está vivendo, bem como suas necessidades. Nela você pode ser edificado pela Palavra de Deus e pelo testemunho de outros irmãos que, como você, lutam para viver bem (cf. Ef 4,29).

4. VOCÊ RECEBE ACOMPANHAMENTO (DISCIPULADO)
Como ovelha, você precisa dos cuidados do Bom Pastor (cf. Jo 10). Isto se dá por meio de uma pessoa que fica à sua disposição. Este discipulador pessoal tem a missão de ouvir, ajudar a orar, decidir nas situações difíceis e treinar você para ser um evangelizador.

5. VOCÊ APRENDE A ORAR COM EFICÁCIA
Conviver com pessoas de oração é a melhor escola de oração (cf. Lc 11,1). Na célula, você aprende na prática. Reuniões de célula têm uma atmosfera de louvor e adoração, onde todos são envolvidos. Você aprende a se relacionar e andar com Deus (cf. Jó 42,5).

6. VOCÊ CONHECE A BÍBLIA
Para ser discípulo, você precisa conhecer a Bíblia (cf. Jo 8, 31). Na célula, a ignorância da Bíblia é sanada, pois o anúncio da Palavra de Cristo está no centro da visão de células, e você pode ser beneficiado.

7. VOCÊ SE TORNA UM EVENGELIZADOR EM POTENCIAL
Um dos objetivos das células é ganhar almas para o Reino. Ela faz isso treinando seus membros para serem evangelizadores. Você aprende a falar de Cristo, a se relacionar com incrédulos e construir pontes de amizade para ganhar pessoas do seu oikos. Na célula, você é um ministro (cf. Os 61,6) e tem espaço para trabalhar na missão.

8. VOCÊ CRESCE NOS MINISTÉRIOS
Os dons de Cristo são para todos (cf. Ef 4, 7-12) e você pode muito bem exercê-los e assim, contribuir para a edificação do Corpo de Cristo. Na visão de células, você é protagonista da missão, recebe formação e deixa de ser um cristão consumidor (freguês), tornando-se um discípulo comprometido.

9. VOCÊ CAMINHA DENTRO DE UMA VISÃO DE MULTIPLICAÇÃO
Na célula, você adquire visão espiritual (cf. At 26, 19) e caminha com propósitos, com objetivos e alvos definidos. Você aprende a dirigir sua vida e se tornar uma bênção na vida dos outros também, contribuindo com a expansão do Reino de Cristo.

10. VOCÊ CUMPRE O PLANO DE DEUS NA SUA VIDA
O plano de Deus é que cada um seja um discipulador (cf. Tm 2,2). O plano de Deus é que vivamos o amor fraterno numa pequena comunidade (cf. Jo 13,35). Na célula, você tem a oportunidade de viver a visão bíblica das primeiras comunidades (cf. At 5,42).



QUER SABER MAIS SOBRE ESSE PLANO DE DEUS PARA SUA VIDA NOVA?
Leia o livro: "Células, uma estratégia de evangelização" - Ed. Palavra e Prece. Escrito por Pe. Luís Fernando, Sandro F. Peres e Cezar M. Lima, traz uma profunda reflexão sobre o modelo bíblico das pequenas comunidades cristãs, ajudando você a se tornar um verdadeiro discípulo comprometido com o anúncio do Evangelho e a conquista de almas para o Reino.


"e todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações" (Atos 2,42).

sábado, 5 de março de 2011

Católicos em Células


O que são Células, na Igreja Católica?
São grupos de pessoas que se reúnem nas casas, a exemplo dos primeiros cristãos, conforme está relatado nos Atos dos Apóstolos (At 2,42-47 ). São pequenos grupos, de no mínimo 3 pessoas e no máximo 12 pessoas, que crescem e multiplicam-se como células humanas. As células devem estar ligadas a uma paróquia, sob a orientação e supervisão se um sacerdote.
O termo “célula” é sugestivo, pois a Igreja de Cristo, como nos diz São Paulo, é um “corpo” (cf ICor 12, 27) e sabemos que o corpo humano é composto por milhares de pequenas unidades que se juntam para formar o corpo. Essas unidades são chamadas células. Um bebê tem seu início em uma pequena célula no útero da sua mãe, então ela cresce e se multiplica em duas células. Essas duas se transformam em quatro, as quatro em oito e assim por diante.
Uma célula que cresce e se multiplica, transforma-se em um corpo humano, vivo, saudável e maravilhoso! Assim a Igreja de Cristo deve crescer, pois este foi o mandato de Jesus: “Ide, então, fazei de todos os povos discípulos meus”. (Mt 28,19)
Como as células crescem?
Através da evangelização. Cada membro da célula evangeliza uma ou mais pessoas de seu relacionamento cotidiano, trazendo-as para a célula. Então se dá o crescimento, multiplicando-se ou através de implantação de novos núcleos celulares.

Multiplicação – Quando uma célula ultrapassa o número ideal de participantes (12 pessoas), ela se divide em 2 células. O líder auxiliar da célula mãe será o líder da nova célula (filha).
Implantação – Se a necessidade exigir, um líder já treinado dentro do sistema de células e participante de uma célula, começa sozinho ou com mais um membro uma nova célula. .
Tipos de células:
Na Paróquia Espírito Santo, da qual nossa célula faz parte, há células infantis, juvenis, de jovens adultos, mulheres, mistas e de casais. 
Objetivos das células
1- Louvor (Liturgia)
2- Evangelização (Kerigma)
3- Comunhão fraterna (Koinonia)
4- Discipulado (Katequese)
5- Serviço (Diakonia)

Elementos da Reunião Celular
As reuniões vivenciam os objetivos celulares em 5 passos (5 “E´s”), com base em At 2,42-47:
1° PassoEncontro – (.Acolhida) - Comunhão
Objetivo: Integrar as pessoas, fazendo com que elas estejam à vontade na reunião não sentindo-se ameaçadas.
Atividades: Perguntas e dinâmicas
Duração: 10-15 min
2° PassoExaltação (Louvor) - Louvor
Objetivo: Interação entre nós e Deus, focalizamos nossa atenção na presença de Deus entre nós.
Atividades: Cânticos, salmos, louvor espontâneo e silêncio.
Duração: 15 min.
3° PassoEdificação (Ensino) - Discipulado
Objetivo: Interação – Deus para nós através de sua Palavra, indo ao encontro das necessidades, edificando as pessoas, ajudando-as na vivência cristã.
Atividades: Estudo da Bíblia, perguntas, respostas e partilha.
Duração: 40 min.
4° PassoEvangelização (Missão) - Evangelização
Objetivo: Interação; Deus agindo por meio de nós (alcançando os afastados) encorajamento para a missão evangelizadora.
Atividades: Planejamento de estratégias de evangelização, motivação por parte do líder para evangelizar, apresentação dos nomes dos que serão e estão sendo evangelizados para a oração.
Duração: 15 min.
5° PassoEntrega (oração) - Serviço
Objetivo: Interação entre Deus e nós. Através de súplicas e intercessão pelas necessidades da Obra de Deus e pelas necessidades pessoais. Aqui também se faz a partilha de bens materiais, quando for necessário.
Atividades: Oração uns pelos outros, intercessão pelos que estão sendo evangelizados, compromisso com a oração pelas pessoas durante a semana, partilha material.
Duração: 15 min.
Tempo de Reunião: 1 hora e meia.
Local da Reunião: Preferencialmente nas casas, porém, se for necessário, em qualquer lugar que possa acolher as pessoas (escola, fábrica, centros comunitários…)
Vantagens das células:
1- Envolvimento pessoal
2- As pessoas ficam mais unidas
3- O pequeno grupo facilita a evangelização
4- Integração das pessoas na Igreja através de amizades
5- Acompanhamento pessoal (pastoreio)
6- Revelação de dons espirituais e geração de novos líderes
7- Ajuda mútua
8- Ensino bíblico prático
Fundamentos Bíblicos das Células:
O Princípio de Jetro: Êxodo 18, 13-25
Ministério de Jesus
• Pequeno grupo de discípulos:
Mt 13,36
• Evangelização nas casas:
Mt 8,14; Mc 2,3; Mt 8,14; Mc 5,38-42; Lc 7,36; Lc 10,38-42; Lc 19,10
Igreja Primitiva
• Reuniões Cristãs nos lares: At 2, 42-47; At 12-17; At 20,7-12.20; Rm 16, 3-5; I Cor 16, 3-5; Colossenses 4,15; Filemon 2.