essencia

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Apresentação

Este é o blog da Célula Essência de Deus, da Paróquia Espírito Santo, em São José dos Campos -SP. Nossas atividades deram início no dia 07/03/2011, a partir da multiplicação da Célula Pão da Vida, ocorrida em 27/02/2011.

Os objetivos deste blog são divulgar a nossa experiência vivida em células, assim como partilhar os testemunhos dos nossos irmãos, que tanto tem edificado suas vidas através da vivência do evangelho e da prática das virtudes cristãs.

Aproveitamos este espaço para divulgar o Evangelho de Cristo no ambiente digital, conforme nos exorta o Papa Bento XVI.

O que são Células na Igreja Católica?
São grupos de pessoas que se reúnem nas casas, a exemplo dos primeiros cristãos, conforme o relato dos Atos dos Apóstolos (At 2,42-47 ). São pequenos grupos, de 12 pessoas, no máximo, que tem como objetivo uma nova estratégia de evangelização. Do ponto de vista funcional, crescem e se multiplicam como células vivas. As células pertencem ao Corpo de Cristo, que é a Igreja, e devem estar ligadas a uma paróquia, sob a orientação e supervisão de um sacerdote.

A célula não é um grupo fechado de cristãos, criado só para algumas pessoas da Igreja: ela é uma pequena comunidade cristã que tem a multiplicação do corpo de Cristo como objetivo. E embora tenha reuniões, não se limita a elas. Célula não é só um dia por semana, mas uma comunidade viva, em ação, onde os membros são comprometidos uns com os outros, dentro e fora das reuniões. Também não são grupos paralelos à estrutura do corpo eclesial (a comunidade maior), mas são justamente a base vivificante deste corpo.

Fonte: site http://www.comunidadefanuel.com/catolicos/

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sexta-feira, 11 de março de 2011

O que uma Célula não é

Neste ítem, gostaria de esclarecer algumas dúvidas que muitos tem levantado sobre o que é uma Célula Católica. Assim, passo a discorrer abaixo sobre o que ela NÃO É:

a) Grupo de devoção
Existem muitos grupos devocionais que se reúnem nos lares. São baseados em práticas religiosas como o terço e as novenas. Certamente têm sua utilidade, mas diferem essencialmente quanto aos propósitos das células.
b) Grupo de oração
Normalmente esse tipo de grupo é composto de pessoas que têm a seguinte atitude: O que o grupo pode fazer por mim? (Emprego, cura, conhecimento…). Um dos estágios da reunião da célula é a oração, mas não é esta a sua maior proposta.
c) Grupo de discussão bíblica
Estes grupos, também conhecidos como círculos, não estimulam a comunhão fraterna tanto quanto uma célula. Além de atender às reais necessidades das pessoas, a célula é uma experiência aberta a acolher novas pessoas, e jamais pode se fechar em si mesma.
d) Grupo de formação
Estes grupos oferecem um crescimento espiritual num ambiente fechado e exclusivista. Na célula acontece o discipulado dos membros, mas ela não pára nisto.
e) Uma pastoral ou ministério
Na Igreja cada pastoral (ministério) tem uma tarefa específica a realizar (por exemplo: canto, serviço aos pobres, acolhida, pregação, ensino etc.). A célula, por ser uma miniatura da Igreja, não se limita a uma ou algumas tarefas da Igreja, mas a cumprir todos os propósitos de Deus, não como um grupo de trabalho, mas como uma comunidade, onde o “ser” sempre vem antes do “fazer”.

Portanto, célula não é um grupo de cristãos fechado (um clube), criado só para algumas pessoas da Igreja (uma panelinha); ela é uma pequena comunidade cristã que tem a multiplicação do corpo de Cristo como objetivo. E embora tenha reuniões, não se limita a elas. Célula não é um dia por semana, mas uma comunidade viva, em ação, onde os membros são comprometidos uns com os outros, dentro e fora das reuniões. Também não são grupos paralelos à estrutura do corpo eclesial (a comunidade maior), mas são justamente a base vivificante deste corpo.

Como é uma célula?

Na biologia, a célula não é o corpo todo, mas traz dentro de si todas as informações necessárias para gerar um corpo inteiro. Nesse sentido, célula é a miniatura da Igreja que se reúne nos lares, é uma pequena comunidade que atua como centro de treinamento ministerial, pois além de seus membros vivenciarem o “amai-vos” (cf. Jo 13, 34), são capacitados para o “ide” (cf. Mt 28, 19).
A célula imprime um estilo de vida, de modo que seus membros não conseguem separar fé e vida. Por isso, testemunham Cristo no meio em que vivem (oikos), penetrando nos variados segmentos da sociedade, como sal e luz (cf. Mt 5, 13-14).
A convivência dos irmãos é o que garante vida à célula. Nela são gerados fortes vínculos de comunhão, de amizade e de aceitação. Algumas células são homogêneas (exemplo: somente casais, só jovens, só mulheres…), outras heterogêneas (integrando pessoas de diferentes sexos e idades).

Fonte: http://www.comunidadefanuel.com/catolicos/o-que-sao-celulas/

sábado, 5 de março de 2011

o porquê da pequena comunidade


Paulo ensinou que a Igreja é uma família (cf. Ef 2,19). Assim, como em uma família humana todos se conhecem e cuidam uns dos outros, assim, na família espiritual (a comunidade cristã de base), nós, cristãos, devemos nos conhecer e relacionar, visto que somos filhos de Deus e irmãos em Cristo (cf. Hb 10,24-25).


Jesus garantiu que estaria presente em cada pequena comunidade: "Porquê, onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles" (Mt 18-20).


A partir daí fica claro que a Igreja não é um projeto individual, mas um projeto comunitário de salvação, pois não se pode chegar a Cristo senão em comunhão, como um corpo, pois Deus não quer salvar os homens indivudualmente, mas como um povo.

Então, o padrão bíblico do povo de Deus desde o AT, que vivia no sistema tribal, em famílias, e mais tarde, o pequeno grupo de Jesus e as igrejas domésticas dos Atos dos Apóstolos, são a nossa referência na organização da comunidade em células. Aqui, revivemos a experiência da igreja nascente, presente tanto nos lares (em seus pequenos grupos de comunhão) como no templo (nas assembléias reunidas para celebrar a fé), (cf. At 2,46; 5,42 e 20,20).

Atos dos Apóstolos


Nos Evangelhos encontramos as narrativas de como o Senhor Jesus iniciou grupos humanos em torno dos propósitos do Reino de Deus, começando com alguns amigos próximos (cf. Mt 4, 18-22; Mc 1, 14-20; Lc 9, 1-6; Jo 1, 35-48), aos quais transmitiu Sua missão, discipulando-os e treinando-os para a liderança, de maneira interpessoal (cf. Lc 22, 31-32), a fim de formá-los em testemunhas matrizes qualificadas (cf. At 1, 8), que por sua vez, retransmitiriam a outros (cf. At 2, 37-39; II Tm 2, 2).


Esta ação inicial dos primórdios da comunidade cristã apresenta dois elementos constantes:
• Reuniões no templo e pelas casas (cf. At 5, 42; 20, 20).
• Um processo de crescimento e multiplicação (cf. Mc 2, 1-2; 3, 20; 14, 15; 16, 14-20);
Seguindo este modelo neotestamentário, a Comunidade compreende-se constituída na sua natureza por uma estrutura onde todos os seus membros estejam engajados em pequenos grupos de comunhão nos lares chamados Células, formando uma “família de comunhão”, como sinal da Trindade, que é comunidade de amor, manifestando a obra do Espírito pelo fruto da koinonia, e desta forma assemelhar-se mais radicalmente àquelas comunidades cristãs primitivas, como descritas nos Atos dos Apóstolos onde todos mantinham uma forte relação de comunhão propulsora da missão cristã.