essencia

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Apresentação

Este é o blog da Célula Essência de Deus, da Paróquia Espírito Santo, em São José dos Campos -SP. Nossas atividades deram início no dia 07/03/2011, a partir da multiplicação da Célula Pão da Vida, ocorrida em 27/02/2011.

Os objetivos deste blog são divulgar a nossa experiência vivida em células, assim como partilhar os testemunhos dos nossos irmãos, que tanto tem edificado suas vidas através da vivência do evangelho e da prática das virtudes cristãs.

Aproveitamos este espaço para divulgar o Evangelho de Cristo no ambiente digital, conforme nos exorta o Papa Bento XVI.

O que são Células na Igreja Católica?
São grupos de pessoas que se reúnem nas casas, a exemplo dos primeiros cristãos, conforme o relato dos Atos dos Apóstolos (At 2,42-47 ). São pequenos grupos, de 12 pessoas, no máximo, que tem como objetivo uma nova estratégia de evangelização. Do ponto de vista funcional, crescem e se multiplicam como células vivas. As células pertencem ao Corpo de Cristo, que é a Igreja, e devem estar ligadas a uma paróquia, sob a orientação e supervisão de um sacerdote.

A célula não é um grupo fechado de cristãos, criado só para algumas pessoas da Igreja: ela é uma pequena comunidade cristã que tem a multiplicação do corpo de Cristo como objetivo. E embora tenha reuniões, não se limita a elas. Célula não é só um dia por semana, mas uma comunidade viva, em ação, onde os membros são comprometidos uns com os outros, dentro e fora das reuniões. Também não são grupos paralelos à estrutura do corpo eclesial (a comunidade maior), mas são justamente a base vivificante deste corpo.

Fonte: site http://www.comunidadefanuel.com/catolicos/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mentoria Espiritual




O que é mentoria espiritual? (spiritual coaching)

Ao contrário do que possa parecer, a mentoria espiritual está mais para um exercício de vida simples e de amizade cristã, do que uma atividade profissional baseada em fórmulas que só servem para distanciar as pessoas umas das outras. A mentoria espiritual tem por princípio o relacionamento com o outro, mas de tal modo que se torna resultante de um primeiro e grande relacionamento que se dá entre o mentor e mentoreado com Deus como o grande Outro.

Somente a partir do estabelecimento de uma relação com Deus é que o indivíduo consegue superar os limites de uma existência autocentrada, egoísta e manipuladora. É isso que tornará possível uma aproximação do outro de forma amorosa e dentro dos princípios ensinados por Jesus Cristo.

Até mesmo no campo da mentoria profissional, um mentor, tutor ou coach não é um mero treinador. Seu trabalho não se resume em oferecer instrução particular, ensino e supervisão em uma determinada área de atividade. Há que se compartilhar também a vida.

Mentoria espiritual exige uma sensibilidade para entender o modo de Deus agir, uma atitude de respeito e de compaixão para com aqueles com quem convivemos a fim de desenvolvermos juntamente a habilidade de aprender com as situações mais comuns da vida. É como a reconstrução de uma casa após uma grande enchente. Não basta restaurar a aparência da casa. Tem que se limpar por dentro, reorganizar a vida, recompor os móveis. Para esse recomeço, a solidariedade, a generosidade e a gratidão são os valores mais importantes a serem cultivados.

Lembro-me do vizinho de meu cunhado. Ele tinha uma linda casa de madeira toda envernizada. Era a casa mais linda do bairro. Um dia, um incêndio consumiu toda a casa. O casal de proprietários perdeu tudo. Não deu tempo de salvar nada. Não tinham nem roupa mais para se vestir. Foi aí que funcionou a solidariedade. Hoje, uma outra casa está reconstruída no terreno. Mas o casal jamais será o mesmo.

No que diz respeito à mentoria espiritual, a casa somos nós mesmos, em nossa integridade. Isso tem a ver com a nossa identidade. As transformações culturais que acontecem na sociedade têm devastado o universo de nossos valores e também a maneira como compreendemos a nós mesmos. É preciso revirar os escombros e refazer as fundações para reconstruir uma vida tal como ela foi criada para ser. É disso que trata a mentoria espiritual.

Nessa condição, somos todos mentoreados e Jesus Cristo é o único e verdadeiro mentor capaz de nos ajudar a reconstruir uma vida que possa fazer sentido. A mentoria espiritual tem, então, um grande fundamento teórico: os ensinos deixados por Jesus Cristo, conforme está registrado na Bíblia. Só que esses estudos devem ser analisados à luz da história, da filosofia e da psicanálise para se chegar a uma compreensão mais adequada de quem somos.

É nesse sentido que Jesus Cristo pode ser considerado o mentor mais hábil e mais eficiente que já se conheceu. Durante seu ministério, ele aconselhou, exortou, motivou e orientou seus discípulos, de tal forma que transformou a vida de pessoas simples. O método que Jesus usou pode ser comparado ao que atualmente é conhecido como life coaching, cujos conceitos podem ser aplicados à atividade executiva tanto nas grandes corporações quanto em pequenas empresas.

O grande desafio da mentoria espiritual é, portanto, fazer de Jesus o grande coach da nossa vida pessoal e de aprofundar esse relacionamento no sentido de fazer com que a vida e os ensinos dele sejam reproduzidos em nós.



Mentoria, coaching e espiritualidade 

Você certamente já ouviu falar que liderar é executar as tarefas enquanto se constroem relacionamentos. Esta é a ideia defendida por escritores como James Hunter. Nos dias de hoje, você não consegue legitimidade da sua atuação como líder se não for através da construção do relacionamentos com seus companheiros de equipe. O que você descobre hoje é que os líderes bem sucedidos ajudam seus colaboradores a crescer e se adaptarem através de um programa de relacionamentos conhecido como mentoria. O nível de envolvimento do líder em desenvolver mentoria demonstra o quanto ele se preocupa com sua equipe e isso encoraja a todos os envolvidos para a mudança e para a inovação. Até mesmo os conflitos são mais bem trabalhados por valorizar os relacionamentos interpessoais e a comunicação.

A grande razão para a existência desse tipo de atividade é o fato de que não há formas de organização humana sem conflito. Não podemos ignorar o fato de que as nossas interações formam uma rede, um tecido social que influencia a conduta humana. As pessoas normalmente aprendem através das ações intencionais, das crises e também dos relacionamentos. As ações intencionais nos remetem ao saber fazer, o tipo de conhecimento que está em alta em nossos dias. As crises nos estimulam a uma reflexão sobre o melhor aproveitamento dos recursos e das oportunidades a fim de construir uma condição melhor. Mas é nos relacionamentos que identificamos nossos pontos fracos e fortes e podemos encontrar caminhos para a realização pessoal.

Como uma atividade voltada para o mundo corporativo, a mentoria tem assumido pelo menos duas formas distintas, mas muito próximas entre si. Quando a mentoria é praticada por um nível hierárquico superior, com a finalidade de orientar o subordinado e de fazer com que as intenções da liderança sejam transformadas em ação, tem sido chamada de coaching.

Quando a preocupação está voltada para a vida como um todo, não só para as questões ligadas à carreira e à organização, tem sido chamada de mentoring. Nesse nível de mentoria, o que prevalece é o valor da pessoa como ela é, sem a preocupação com superação ou com tomadas de decisões, mas com o real interesse de aprofundar relacionamentos, realçar valores humanos e aumentar o nível de comprometimento com as pessoas.

A mentoria é uma estratégia muito antiga. Para alguns, ela foi pela primeira vez registrada na literatura na obra de Homero. A Bíblia tem relatos de atividade de mentoria bastante curiosos. Os profetas bíblicos desenvolviam seus discípulos através de um relacionamento muito próximo. Foi o caso do profeta Elias com o seu auxiliar Eliseu, que por sua vez, quando se tornou profeta, teve como auxiliar o jovem Jeazi. Jesus teve doze discípulos que foram treinados para o apostolado, mas ele escolheu três – Pedro, Tiago e João – para serem os mais próximos.

A mentoria é baseada na vivência, no caminhar junto, no compartilhar a vida. Poucos mentores profissionais sabem que seu principal papel não é ter todas as respostas, mas construir juntos o caminho para uma relação amigável, justa, equilibrada. É claro que o maior beneficiado de um ambiente em que as pessoas se respeitam e reconhecem o seu valor é a própria organização. Por isso que mais de um terço das grandes empresas nos Estados Unidos desenvolvem programas de mentoria, segundo as pesquisas por entidades ligadas à área de recursos humanos.

Quando é a hora de se preocupar com isso? (a) Quando a situação de crise externa exige flexibilização das ações; (b) quando a competitividade aumenta; (c) quando os conflitos internos atrapalham os relacionamentos; (d) quando se torna necessária a busca de novas ideias.

Mas você não precisa esperar ficar doente para poder ir ao médico. Você pode adotar um estilo de vida saudável e periodicamente procurar o médico para os exames preventivos e de rotina. Esse é o papel da mentoria na vida da organização: promover um ambiente saudável para os relacionamentos, viabilizar a comunicação interpessoal de forma eficaz, prevenir as possibilidades de conflito e valorizar as pessoas pelo que de fato elas são. Quem precisa disso? Todos. Famílias, empresas, escolas, igrejas, organizações, sindicatos, partidos políticos, órgãos públicos. É preciso redescobrir um modo para humanizar as relações a fim de tornar a vida mais significativa. O grande desafio da mentoria é verdadeiramente transformar indivíduos em pessoas.



Jesus e a transformação de indivíduos em pessoas
 
É possível aplicar os ensinos de Jesus em um contexto tão ambíguo como tem se caracterizado o comportamento do mundo corporativo nesse estágio em que o capitalismo chegou? A resposta é positiva, embora deva ficar bem claro que o pensamento desenvolvido por Jesus Cristo está voltado para uma preocupação que está na contramão da mentalidade contemporânea.

Alguns livros têm surgido nessa área que servem de bons referenciais teóricos a fim de promover uma aproximação entre os princípios cristãos e uma práxis de mercado que leve em consideração muito mais a realização pessoal do que a conquista de lucro. É o caso de Mentoria Espiritual: O desafio de transformar indivíduos em pessoas, de James M. Houston (Ed. Mundo Cristão). Há também: Jesus Coach, de Laurie Beth Jones (Ed. Mundo Cristão), e Jesus CEO, da mesma autora (Ed. Ediouro), que procuram apresentar o estilo de Jesus em treinar os seus discípulos de tal forma que os transformou em líderes eficazes, em relação à missão para a qual foram designados.

A preocupação desses autores é de mostrar que o que orientou as atitudes de Jesus como um mentor espiritual foi a perspectiva de resgatar a condição humana e fazer com que indivíduos até então com vidas inexpressivas experimentassem uma transformação significativa. Para isso, Jesus se utilizou de três estratégias: o ensino voltado para as habilidades, a ação efetiva e responsável comprometida com o outro e os relacionamentos movidos pela compaixão.

Foi assim que ele treinou doze homens oriundos de experiências tão diversas e ao mesmo tempo tão comuns. A força com que os chamou fez com que aqueles seus colaboradores tivessem a vida modificada de repente, de modo que nunca mais foram os mesmos. Esse grupo não era formado por pessoas extraordinárias ou sobrenaturais. Eles eram humanos, demasiadamente humanos, passíveis de um questionamento, cheios de temores, mas que foram conduzidos a se tornarem líderes capazes de levar a cabo a missão que lhes fora entregue como se fosse a sua própria missão de vida.

Para entender esse aspecto, é preciso analisar o papel de Jesus Cristo destituído daquilo que a teologia lhe atribui. Uma compreensão de Cristo que não seja meramente histórica, mas que também não esteja vinculada a uma doutrina. Um Jesus que atue muito mais como um homem que tomou as decisões acertadas e que serviu de fonte de inspiração para outros, no sentido de que seu exemplo fosse imitado.

Um líder que esteja para além do Messias, pois foi isso que ele foi enquanto aqui viveu. Ele abriu mão de sua glória para que pudesse ser absolutamente homem, e que deve ser visto como tal em sua função de líder, professor e chefe. Foi isso que o fez motivar sua equipe e tornar efetiva a relação com seus colaboradores. Sua capacidade de gerenciar pessoas e situações de conflito, associada a uma mensagem confrontadora aos padrões da época, fez dele o maior exemplo de espiritualidade que já existiu.

Mesmo que não se aceite a pessoa de Jesus Cristo como o Filho de Deus, Senhor e Salvador de todos os que creem, não se pode discordar de que seus ensinos e seu exemplo constituem-se um forte argumento em favor de uma reavaliação sobre o modo como temos conduzido nossas ações e para apontar caminhos para a reconstrução de uma vida que possa fazer sentido.

 Quando a mentoria espiritual é necessária 

Em que medida a mentoria pode ser considerada como uma atividade espiritual? Na medida em que ela nos remete a uma compreensão de nós mesmos como humanos. E isso vale para o mentor e para o mentoreado. A mentoria como atividade humana surge da necessidade de encontrar sentido para as coisas que fazemos em um contexto de trabalho dominado pela mentalidade engendrada pelo capitalismo. Empresas, na maioria das vezes, adotam programas de mentoria e coach porque estão preocupadas em aumentar sua competitividade e fazer com que os membros da equipe aumentem a sua capacidade de produção.

Mas a mentoria vai além disso. E será tão eficaz quanto necessária na medida em que estiver vinculada a uma noção de espiritualidade. Quando uma empresa começar a se preocupar com a questão da espiritualidade aplicada ao mentoreamento, deve se preparar para uma reviravolta no mundo interior de seus colaboradores. O que vai passar a orientar a vida das pessoas que se interrelacionam são novos valores, novos princípios, novas conquistas que vão sendo consolidadas ao longo das descobertas que serão feitas.

Defendo uma espiritualidade que seja expressão humana, uma atitude em face dos conflitos constitutivos de nossa condição humana. Atitude essa que tem a ver com a nossa necessidade de sermos felizes e de encontrar sentido para a nossa vida. Para esse modo de compreender, tenho como pressuposto o fato de que essa espiritualidade se dá a partir de um relacionamento pessoal com Jesus Cristo e pela formação de seu caráter em nós.

Não se justifica uma mentoria que seja espiritual que não tenha como princípio a formação do caráter de Cristo. De um lado, é preciso que o mentor ou coucher tenha um comprometimento pessoal de construir uma identidade que se aproxime da pessoa de Jesus, que assuma a sua forma, que se torne conforme a imagem de Cristo. De outro, que o objetivo seja o de fazer com que a pessoa mentoreada assuma o compromisso de também construir sua identidade conforme a mesma imagem de Cristo.


 Assumir a forma de Cristo ou reproduzir o caráter de Cristo só se torna possível a partir da análise e vivência dos seus ensinamentos, que estão contidos na Bíblia. Considero que Jesus Cristo foi o maior mestre de espiritualidade que já viveu e que a Bíblia, onde estão registrados seus ensinos, o maior manual de orientação espiritual que já se produziu – tanto que tem influenciado centenas de gerações há mais de três mil anos, abrangendo três grandes religiões mundiais: o cristianismo, o islamismo e o judaísmo.

O que se faz necessário, portanto, é desenvolver um programa de mentoria que leve em consideração a espiritualidade como expressão humana e que, ao mesmo tempo, se preocupe com a construção de identidade à semelhança de Jesus Cristo conforme o que se depreende nas Escrituras. Isso não significa repetir os modelos que foram construídos ao longo da história do cristianismo, nem mesmo formatar as descobertas aos padrões de uma religiosidade. Há que se inovar na busca de novos caminhos para a interpretação e para a descoberta de formas de se aplicar os valores e princípios à vida.

Uma mentoria nesses termos é um grande desafio porque é inovadora. Implica mudanças de comportamento das pessoas a partir da constatação de sua necessidade. Por que sua empresa precisa de um programa de mentoria? Para aumentar sua competitividade e eficiência ou para fazer com que as pessoas sejam felizes e encontrem sentido para a sua vida? Se for o primeiro caso, mentoria não passa de uma estratégia para fazer com que seus colaboradores deem mais de si do que eles já estão dando, e isso soa para eles como exploração, em última análise. Mas se é o segundo caso, a mentoria espiritual é o caminho.

Exemplo de mentoria espiritual
 
Um dos exemplos de mentoria espiritual que encontramos na Bíblia é Barnabé. Você já ouviu falar de alguma procissão em devoção a São Barnabé? Já leu algum livro, carta, bilhete ou quem sabe um “scrap” escrito por Barnabé? Conhece algum grande feito que ele realizou ou algum grande movimento que liderou? Eu também não. Apesar disso, ele é o maior exemplo de prática da mentoria espiritual que podemos encontrar na Bíblia depois de Jesus Cristo.

A história de Barnabé é relatada no livro de Atos dos apóstolos. Ele mesmo não era um apóstolo. Era um membro comum da comunidade de cristãos de Jerusalém. Sua vida é conhecida por causa das atitudes que tomou em meio a situações de tensão experimentadas pela igreja. Essas atitudes evidenciavam marcas inconfundíveis de seu caráter. Pelo menos algumas dessas situações podem ser alistadas como definidoras dos grandes valores que orientavam a sua vida.

O primeiro valor era a generosidade. Logo no começo, quando a igreja ainda dava os seus primeiros passos, os cristãos desenvolveram o hábito de fazer doações para ajuda mútua. E um dos exemplos expressivos, que mereceu o registro histórico foi o de Barnabé. “José, um levita de Chipre a quem os apóstolos deram o nome de Barnabé, que significa ‘encorajador’, vendeu um campo que possuía, trouxe o dinheiro e o colocou aos pés dos apóstolos”. Atos 4.36-37.

O segundo valor era investir em pessoas. Assim que o temível Saulo se converteu, a presença dele assustava a igreja e até incomodava. Mas Barnabé acreditou na conversão dele e “lhes contou como, no caminho, Saulo vira o Senhor, que lhe falara, e como em Damasco ele havia pregado corajosamente em nome de Jesus”. Atos 9.27. Depois, quando precisou de um companheiro, “Barnabé foi a Tarso procurar Saulo e, quando o encontrou, levou-o para Antioquia. Assim, durante um ano inteiro Barnabé e Saulo se reuniram com a igreja e ensinaram a muitos. Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos”. Atos 11.25-26. Se Paulo foi o que se tornou, agradeça a Barnabé.

O terceiro valor era o compartilhamento. Quando os irmãos em Antioquia começaram a se reunir, Barnabé foi até lá para ajudá-los: “Este, ali chegando e vendo a graça de Deus, ficou alegre e os animou a permanecerem fiéis ao Senhor, de todo o coração.” Atos 11.23. E quando a própria igreja de Antioquia quis enviar missionários, não teve dúvidas: “Enquanto adoravam o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: ‘Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado’. Assim, depois de jejuar e orar, impuseram-lhes as mãos e os enviaram”. Atos 13.2-3.

O quarto valor era a cooperação. O ministério de Barnabé era: “fortalecendo os discípulos e encorajando-os a permanecer na fé, dizendo: ‘É necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus’.” Atos 14.22. E quando tinha que partir para outra cidade: “Paulo e Barnabé designaram-lhes presbíteros em cada igreja; tendo orado e jejuado, eles os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado”. Atos 11.23.

Mas o irremediável Barnabé não parou quando Paulo resolveu seguir seu próprio rumo. Lá estava ele de novo apostando tudo na formação de João Marcos: “Tiveram um desentendimento tão sério que se separaram. Barnabé, levando consigo Marcos, navegou para Chipre” - Atos 15.39.


Fonte: http://filosofiaeespiritualidade.blogspot.com

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Não falem mal uns dos outros – Série: Uns aos Outros – Ensino X


Leitura =  Tiago 4,11-12

À Igreja que se reúne nas casas, paz!

            Falar mal dos outros, talvez seja o pecado mais comum, até mesmo entre os cristãos. O hábito nocivo de julgar e falar mal dos irmãos existe. Como cristãos deveríamos agir diferente, mas falamos sem pensar, não nos lembrando do impacto negativo que essas palavras terão sobre a pessoa criticada, quando chegarem aos seus ouvidos. Outras vezes, ridicularizamos um irmão, fazendo cerrada gozação de alguma excentricidade dele, ou de algum erro que cometeu. Pode ser que ainda passemos adiante a mais recente fofoca (criada naturalmente, pelos outros...). Tudo isso sem pensar, somente porque a “língua coça”. A respeito dos pecados da língua, do mal que ela faz quando mal usada, leia o capitulo anterior ao proposto para o estudo de hoje, do apóstolo Tiago (3, 1-2).
O que nos leva a falar mal dos outros?
Inveja, ira, ciúmes ou ódio: Há momentos em que decidimos machucar alguém ou diminuir sua reputação, levados por esses sentimentos que são considerados indignos até pelos pagãos e incrédulos. É triste o fato que a maledicência existe dentro da nossa célula ou da nossa paróquia. Conformamo-nos com este fato, desde que ele seja convenientemente disfarçado. Tiago não se conformou com essa situação que estava presente na Igreja de Jerusalém; por isso, ele deixa bastante claro que é um pecado que traz graves prejuízos ao corpo de Cristo.
O que é falar mal dos outros?
Falar mal do irmão é dizer palavras a seu respeito que o tornem desacreditado, desonrado, menosprezado ou desprezado, quando ao caráter  ou às ações.
Como viver esse mandamento?
1. Não devo falar mal dos outros, porque isso é orgulho. Se eu falar mal de alguém estou afirmando que sou melhor do que ele. É prova que já desobedeci ao outro mandamento recíproco: o de não julgar os outros.
2. Não devo falar mal dos outros porque estou desprezando nosso Pai comum quem criou esse irmão à sua própria imagem e semelhança e o redimiu em Cristo. (Tg 3,96 – Rm 8, 28-29)
3. Não devo falar mal dos outros porque minha responsabilidade é de ensinar, encorajar ou aconselhar o irmão, a fim de que este seja edificado e não “enterrado vivo” pela maledicência.
4. Não devo falar mal dos outros, por que se não desejo que os outros falem mal de mim, então não devo falar mal dos outros. Seria egoísmo ter uma medida para mim e outra para o irmão.

Conclusão: A maledicência é uma grave doença no corpo de Cristo e como um veneno que circula dentro da célula, que faz com que os membros vivam desconfiados uns dos outros. Ao terminar a reunião celular, ninguém quer ir embora, não por comunhão cristã, mas para não ser a “próxima vítima”. O contrário acontece quando os cristãos evitam a maledicência, todos podem confirmar-se mutuamente e edificarem uns aos outros. Assim, será mais provável que os membros da célula tenham igual cuidado uns pelos outros e expressem, diante do mundo, o amor e a unidade que Jesus quer.     
Perguntas

            1.Qual o mal que a maledicência dos outros pode causar na célula? E na vida dos outros?
2.Qual foi a sua experiência ao participar do 3º Congresso Católicos em Células e (ou) da grande célula?                 

Testemunhos

Neste post quero testemunhar as maravilhas que Deus tem feito em nossa célula, como consequência do envolvimento dos membros e do poder da oração e da intercessão.
 
1. Em nossa célula tínhamos vários membros com problemas pessoais, como falta de emprego,dificuldades financeiras, falta de moradia, falta de perdão na família, doenças, desavenças familiares. Em todas as reuniões de células orávamos uns pelos outros pelas necessidades de cada um. E quase sempre as pessoas alcançavam vitória sobre seus problemas. 
 
Uma ocasião, falávamos sobre a importância do perdão, que não podíamos deixar que mágoas antigas permanecessem sem solução. Oramos e pedimos que o Espírito Santo iluminasse as pessoas para que se reconciliassem com aqueles com que tivessem alguma coisa pendente. Dois fatos marcaram a reunião: duas irmãs da célula tinham problema de falta de perdão com seus pais.
Uma delas já fazia 15 anos que não falava com o pai, em virtude de brigas e falta de entendimento. Toda vez que ia à casa dos pais, só falava com a mãe. Isso deixava sua mãe extremamente triste, e sempre carregava um peso na consciência por não conseguir perdoar o pai. 
 
A outra irmã também já fazia muito tempo que não falava com seu pai, apesar de saber, pela sua caminhada de vida espiritual, da importância do perdão.
 
Começamos a trabalhar o pedão na célula, individualmente e em grupo, exortando todos os irmãos através de pregações e pela Palavra de Deus.No final do Ano, motivadas pelo Espírito do Natal, quando as famílias procuram rever os entes queridos, as duas irmãs conseguiram realizar aquela tarefa que parecia tão difícil: voltar a falar com seus pais. Foi uma bênção. A graça recebida pelo perdão beneficiou a todos, seus pais, irmãos, assim como serviu de exemplo para todos nós.
 
2. Havia entre nós duas irmãs que estavam passando necessidades: uma, por ter ficado sem casa, e seu trabalho não lhe proporcionar o rendimento suficiente para seu sustento. Passou a morar provisóriamente (de favor) com uma pessoa da própria célula que ofereceu uma acomodação em sua casa. A outra, por ter ficado desempregada.
 
Mesmo sem comentar abertamente, os membros da célula perceberam que elas estavam precisando de ajuda. Assim, vários membros, sem que nada fosse combinado, tomaram a iniciativa de fazer uma compra no supermercado, outro arrumou uma cesta básica, e outros arrecadaram dinheiro para ajudá-las. Quando vimos, estávamos praticando Atos 4, 32-34: "A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma...e não havia nenhum necessitado entre eles...".
 
Esses testemunhos nos mostram claramente como é importante a vivência na célula: se a vida espiritual na comunidade se limitasse às reuniões no Templo, provavelmente esses problemas passariam despercebidos, pois dificilmente essas pessoas encontrariam ambiente e oportunidades para falar de seus problemas particulares. Já nas células, há um envolvimento maior entre os membros, e é impossível você não se comprometer, não se sensibilizar com o drama do outro. Somos corpo, e se uma parte dele etá doente, todo o corpo sofre com isso. Quanto mais cedo esse membro ficar são, melhor será para todo o corpo. 
 

Caminhando para firmar os pactos


Salmo: Salmo 15(14) Leitura =  Mateus 5,3-12


À Igreja que se reúne nas casas, Paz!

Introdução: Querido (a) discípulo (a) de Cristo e membro de célula, amar a Deus e ao próximo, significa comprometer-se com ambos. A célula é mais que uma reunião de amigos, é uma verdadeira escola de vivência cristã. Lugar onde aprendemos a servir a Deus, servindo o próximo, por meio do compromisso uns com outros. Durante algumas reuniões nos dedicamos a conhecer, estudar e vivenciar os “pactos das células”, pontos práticos para o crescimento das células. Os pactos representam o esforço de cada membro celular em crescer no amor cristão, é uma aliança com Deus e com o próximo.
No dia 25 de junho, às 20h, teremos a Grande Célula Especial, como parte dos eventos do III Congresso Católicos em Células. Neste dia faremos publicamente a celebração dos pactos, realizando a leitura  dos pactos em oração, logo após  faremos a entrega das folhas contendo os pactos e devidamente assinado no altar do Senhor. Será um momento de muita bênção! Como preparação a este grande acontecimento, as próximas reuniões celulares que antecedem o Congresso, serão utilizadas para a revisão dos pactos. A folha contendo os pactos deverão ser assinadas nas reuniões e guardadas pelos membros até o dia da Grande Célula, quando todos deverão participar trazendo seu compromisso (pactos). A celebração dos pactos será uma forma de expressar nossa unidade com todo corpo celular, isto é, as células.
Aproveite esse período para aprofundar a vivência nos pactos celulares e partilhar na célula as bênçãos que podemos receber de Deus testemunhando a toda comunidade as maravilhas que a células realiza em nossa vida. Você deve ter guardados os pactos em sua casa, porém, caso necessite de algum estudo do pacto especifico, solicite-o na secretaria celular. As folhas com o termo de compromisso dos pactos celulares, para serem distribuídas aos membros, também  devem ser retiradas na secretaria celular. Prepare-se e também motive os membros de sua célula para vivenciar intensamente este dia!

Série: Uns aos Outros – Ensino IX: Não se queixem uns dos outros





Salmo 141(142) – Leitura: Tiago 5, 9-11

À Igreja que se reúne nas casas, Paz!

Introdução: As circunstâncias difíceis e irritantes podem trazer à tona o melhor que há dentro de um cristão, mas também podem revelar o que há de pior nele. Pode ser que ele suporte com paciência tais circunstâncias, confiante de que Deus fará cooperar todas as coisas para o seu bem. Por outro lado, pode ficar gemendo e resmungando porque alguma coisa desagradável lhe aconteceu. E se acontece que um certo irmão ou irmã está contribuindo para o seu desconforto, ele pode começar a se queixar desse irmão (ã), em todos os seus círculos de amigos. Às vezes, temos a tendência de transferir para os outros o nosso estado emocional de depressão, impaciência ou irritação. A infeliz verdade é esta: muitas vezes, procuramos outros a quem culpar pelas nossas dificuldades, ou ficamos a nos imaginar explorados pelo egoísmo dos outros. Passamos a abrir a boca em conversa com os amigos, nos queixando-nos, murmurando e gemendo, a respeito do desgosto que este ou aquele nos causou.
O apóstolo Tiago vendo que, na comunidade cristã havia muitos irmãos se queixando uns dos outros disse: “ Irmãos, não se queixem uns dos outros; para não serem julgados por Deus” (Tiago 5,9)
O que significa queixar-se de um irmão (ã)?
Expressar descontentamento, impaciência, mágoa em relação aos outros, geralmente em conversa reservada. A palavra grega que se traduz queixar-se significa, basicamente, “gemer”, isto é, reclamar, murmurar.
Como podemos viver este mandamento?
1 – Devemos reconhecer que Deus utiliza as situações difíceis e penosas para desenvolver em nós uma fé, uma paciência e uma esperança mais firmes e cheias de fruto (Tiago 1, 2-3).
2 – Nós, cristãos, não devemos em conversa com terceiros acusar os irmãos de ter causado ou intensificado as situações difíceis ou irritantes em que se encontram. Não devemos julgar as motivações ou ações dos nossos irmãos. Se alguém for culpado, devemos deixar que Deus faça o julgamento (Tiago 1,19; 4,12; 5, 10-11)
3 – Ainda que pense ter bastante motivo de queixa, nós cristãos não devemos gemer nossas mágoas aos outros (Provérbios 7,9). Deus só deixa dois caminhos: suportar e perdoar os irmãos (Colossenses 3,13), ou advertir, aconselhá-los (I Tessalonicenses 5,14; Romanos 15,14).
Conclusão: É muito importante para a célula viver este mandamento. As críticas proferidas às escondidas são meios de se semear ressentimentos e brigas dentro da Igreja de Cristo e de suas células. Quando há murmuração, significa que nós cristãos estamos “brincando de Deus”, pois só Deus pode julgar. Os cristãos devem manifestar, em alto grau, o mútuo amor e a unidade. A célula não pode funcionar bem quando os membros estão trabalhando uns contra os outros. Mas quando todos obedecem a este mandamento, a célula fica livre desse tipo de contenda e das incapacitações que ela causa. Assim, o pequeno grupo e a Igreja, podem edificar-se na semelhança de Cristo.
Perguntas
1) O que fazer para acabar com as queixas presentes em nossa célula? (se é que elas existem)
2) Quando houver motivos para queixas contra alguém da célula, o que se deve fazer?
3) Falta menos de um mês para o III Congresso Católicos em Células. Você já se inscreveu para participar? Se não, o que está dificultando sua participação?

Série: Uns aos Outros – Ensino VIII: Deixem de julgar uns aos outros






Salmo: 25 (24) Leitura: Romanos 14,12-13;Mateus 7,1-5

À Igreja que se reúne nas casas, Paz!

Introdução: O inimigo, querendo a todo custo prejudicar o amor mútuo e a unidade da célula e da Igreja em geral, encontrou uma infalível estratégia: é só convencê-los de que devem estar julgando uns aos outros. O mandamento para o estudo da célula, que deve ser transformado em vivência cristã nos diz: “Por isso, paremos de criticar uns aos outros”.
Um ambiente celular, onde as pessoas pensam que sua opinião e a sua maneira de fazer as coisas é a melhor e ninguém pode pensar ou agir diferente, e por isso mesmo, carregado de críticas, murmurações, é como um ar poluído, ficando difícil, ou até mesmo impossível, respirar.
O que significa criticar ou julgar os outros?
Julgarmos uns aos outros significa tomarmos por certo que a nossa ideia a respeito de uma prática duvidosa, ou questão doutrinária e litúrgica é a única admissível. Ao assim fazer, criticamos e condenamos a qualquer irmão que não esteja compactuando e concordando com a nossa ideia. É lógico que todos devemos concordar no que diz respeito à verdade de Cristo e à doutrina católica.
Como podemos viver este mandamento?
1 – Há certos aspectos de costumes e padrões de conduta que a Escritura e o magistério católico, não especificam, mas deixam a critério da consciência individual do cristão (veja Romanos 14,2-4a). À respeito de tais coisas (as duvidosas e secundarias) não temos o direito de exigir a conformidade. Portanto, não devemos julgar, criticar ou condenar. Por exemplo, quem opta por uma espiritualidade específica, ou seja, um jeito próprio de orar e se relacionar com Deus. No essencial, unidade; no secundário, liberdade.
2 – Os cristãos não devem exigir dos irmãos aquilo que a própria Bíblia não tenha ordenado. Assim fazendo, estariam julgando a própria Escritura Sagrada.
3 – Embora certas coisas sejam deixadas ao critério individual, cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente (Romanos 14,5b). Quando um cristão tem a convicção de que sua maneira de entender e agir é certa, ele deve agir de acordo com essa convicção. Mas nem por isso deve acusar de pecado ao irmão que tenha outra convicção, nem deve menosprezar ou desprezá-lo (Romanos 14,3). A consciência do cristão deve ser formada pela Palavra de Deus; para que ele tenha certeza de estar agindo bem.
4 – Em última análise, é a Deus que cada irmão terá de prestar contas, pelo que fez e pelo que pensa. Não somos juízes de ninguém (Romanos 14,4; 6,10; I Coríntios 4,3-4).
5 – Não somente devemos evitar julgar os irmãos a respeito de coisas secundárias, como também devemos aceitá-los e suportá-los de maneira generosa, como tendo igual direito à liberdade que há em Cristo (Romanos 15,7;Colossenses 3,13).
Conclusão: O mandamento de não julgar ou criticar é essencial para a unidade da célula e toda a Igreja. O irmão que, na célula, só faz críticas ou agudos julgamentos a todos e a tudo que não gosta, não concorda ou não entende, atrapalha o crescimento e amadurecimento dos relacionamentos na célula. Quando os cristãos, membros de células, ficam julgando uns aos outros, surgem divisões, contendas, amargura, mágoas, orgulho e maledicência. Tais coisas destroem a harmonia que deve caracterizar a célula. Quando, porém, os irmãos evitam críticas e julgamentos e fazem a correção cristã, quando necessário, a célula cresce como comunidade e testemunha o amor de Cristo ao mundo.
Perguntas
1) O que fazer para que nossa célula fique livre de julgamentos e críticas destrutivas?
2) Como posso me comprometer mais com minha célula?

Série: Uns aos Outros – Ensino VII: Não tenham inveja uns dos outros

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Não tenham inveja uns dos outros


elcio | 7 junho, 2011



Salmo= 56(55) Leitura = Gálatas 5,25-26

À Igreja que se reúne nas casas, Graça e Paz!

Introdução: O mandamento de hoje diz: “Nós não devemos ter inveja uns dos outros”. A inveja é um pecado silencioso, capaz de se esconder totalmente dos olhos da maior parte dos observadores. Mas todos sabem que um veneno não precisa fazer barulho para ser fatal. A inveja é tão destrutiva, que se assemelha a um câncer no Corpo de Cristo, a Igreja.
Os cristãos da Galácia estavam ressentidos porque alguns eram mais reconhecidos e outros, possuíam mais autoridade na Igreja.
Invejar ao irmão(ã) é desejar para si mesmo a posição, as habilidades, realizações ou possessões dele(a); sentindo ao mesmo tempo, tristeza ou ressentimento por ser ele(a) o possuidor(a) dessas coisas. A inveja é terrível, pois pode nos corroer por dentro.
O que o sentimento de inveja causa?
1 – Descontentamento e ingratidão para com Deus, pois podemos pensar que Deus foi e é injusto conosco, não nos abençoando, como abençoou os outros;
2 – Orgulho e vaidade: O orgulhoso se manifesta quando se lamenta: “Eu mereço algo, e me sinto revoltado, porque esse algo melhor está nas mãos de fulano”. Existe uma discreta maneira de mostrar inveja , quando alguém diz: “ Fulano só faz o que faz para aparecer”. O apóstolo Paulo alerta: “Eu digo a todos vocês que não se achem melhores do que realmente são. Pelo contrário, pensem com humildade a respeito de vocês mesmos…” (Romanos 12,3)
3 – Pode ser que alguém, por inveja, decida “entrar em greve”, isto é, recusar-se a atuar e servir, pois acha que não está sendo valorizado(a) como merecia.
4 – Longe de invejar aquele(a) irmão(ã) que tem boas qualidades e dons maravilhosos, o cristão deveria agradecer a Deus, por ter dado a ele(a) na célula um(a) companheiro(a) tão bem preparado(a) e capaz. “Se uma parte do corpo sofre, todos os outros sofrem com ela. Se uma é elogiada, todas as outras se alegram com ela” (I Coríntios 12,26)
5 – Quando cristãos e membros de células se põem a invejar uns aos outros, lançam no corpo as sementes da guerra e da contenda (Tiago 4,1-3). Pensam e agem em benefício próprio, e não em nome do Senhor e para o bem da Sua Igreja. Deixam de ser amorosos e solícitos uns pelos outros. Mas afetados pelo insidioso veneno da inveja, esses cristãos são emocionalmente enfraquecidos. Sentem dor e não alegria, quando ouvem dizer que coisas boas acontecem aos outros.
Conclusão: A obediência a esse mandamento é essencial para que os membros cooperem com igual cuidado uns em favor dos outros e sirvam aos outros em amor, contentes com a posição e a tarefa que cada um recebeu do Senhor.
Perguntas:
1) O que fazer para que a inveja não nos envenene?
2) Como podemos reconhecer e valorizar os membros da célula?